
Eu sempre tinha essa, de querer sempre brincar na rua, ri das coisas que eu mal sabia. Mas mesmo assim, eu vivia tudo aquilo, por que tudo me fazia sentir bem.
No meu nascimento, além do doutor, minha mãe me admirou e disse: esse menino vai ter um destino bonito, e Deus vai ajudar muito nisso.
Fui crescendo, brincando e aprendendo pra poder ser gente. Mas mesmo assim, eu só queria saber de aproveitar a vida, nada mais que isso.
Às vezes exagerava, passava da conta, e meu pai falava, “para com isso menino levado, ou te dou uma boa surra”. Mas eu não sabia o que era a vida. Era inocente, gente pequena, mas humano.
Outras vezes, arrancava sorrisos, pelo meu jeito simples, tímido de vez em quando, mas eu só era um menino, vivendo na fantasia que me proporcionava coisas muito legais.
Brincava de carrinho, futebol, esconde-esconde, e eram só sorrisos.
Assim, fui feliz, em um tempo onde não precisava me preocupar com nada, nem me estressar com os outros. Apenas eu era feliz.