sábado, 28 de junho de 2014
Psicologicamente duro (Seleção Brasileira - Jogo 4)
A seleção brasileira, mais uma vez se deixou abater pelo nervosismo de jogar em casa e ter de por quase que uma obrigação ganhar o título.
No decorrer do jogo, em sua grande maioria, o Brasil não conseguia se impor. O medo constante de errar, tomar um gol, e ser eliminado logo no primeiro jogo da fase de mata-mata na copa, era universal. O semblante e a reação de cada jogador nas suas devidas funções era escancarado, muito mais do que qualquer boa jogada, ou até mesmo o gol que fizeram no inicio do jogo.
Mesmo com momentos mais dominantes, a visão geral e forte é: a seleção não esta preparada para ganhar a copa do mundo. Dessa forma não. Tem de se trabalhar duas coisas: o jogo e a cabeça.
O jogo na parte de variação de jogadas. Jogar tocando, em velocidade, indo pelas laterais...enfim, aumentar isso e trabalhar incessantemente até quinta.
A cabeça, para os momentos contrários, se ter forças, se crê que pode vencer sem temer o adversário, e com muita gana e qualidade que cada um deles tem.
Scolari tem 4 dias (por que até domingo os jogadores estarão de folga) para trabalhar bastante isso. O lado motivador só não basta. Tem de ser técnico. A sorte não estará o tempo todo, como foi hoje. Ou melhora, ou o 'kaos brazilis'.
segunda-feira, 23 de junho de 2014
Melhor (Seleção Brasileira - Jogo 3)
O jogo de hoje, realmente foi muito bom. O primeiro tempo,
nos minutos iniciais, foi o arranque de tudo. Pressão na saída de bola, toque
bem direcionados, e chutes a gol. De repente, pela esquerda uma roubada de bola
de Luis Gustavo, tocando pra Neymar, que dá apenas um toque pra abrir o placar.
Pouco depois o Brasil amoleceu mais. Descansou, e isso não
pode em copa do mundo. Não apareciam jogadores para trabalhar as jogadas no
meio, o que causava uma demora e lentidão na criação de jogadas do Brasil. E foi
nessa hora que Camarões apareceu, com alguns contra-ataques e boas jogadas. De repente
Camarões gostou do jogo e persistiu em alguns chutes e escanteios, até que fez
o gol aos 25, numa bobeira geral da defesa. Trauma? Desespero? O Brasil teve um
pouco disso, ainda errando e bobeando bastante.
Mas eis que surge outra jogada pela esquerda, que Neymar
recebeu e conduziu a bola, fazendo o segundo da seleção. O gol deu uma
calmaria, uma coisa um pouco mais tranqüilizadora.
Mas no segundo tempo, pensando nos erros do tempo anterior,
e de forma muito inteligente, Scolari trocou Paulinho por Fernandinho. E Fez
bem. O time ficou mais objetivo, rápido e preciso. Logo com 4 minutos do
segundo tempo, ele toca pra Davi, que manda pra Fred (enfim – aleluia!)
desencantar nessa copa. Foi um alivio e tanto. O jogo a partir daí ficou mais
cadenciado pelo Brasil, sendo que em um momento do jogo, a seleção tinha 14
chutes a gol e todos no alvo (100% de aproveitamento nos chutes). Mas ai no
outro jogo o México (graaaaaaannndeeeee México) estava ganhando por 3x0 da Croácia,
e estava tentando fazer um quarto gol para tomar o primeiro lugar do grupo do
Brasil.
Mas eis que Fernandinho faz tabela com Fred, que toca pra
Oscar, e devolve pra o (até então) xodó de Felipão. 4x1 Brasil e alivio total,
com direito a olé da torcida, e consolidação de um bom jogo.
Agora sim, parece que temos um time e um tipo de jogo mais
consistente. Isso pode dar muita confiança aos jogadores, que ultimamente estavam
psicologicamente ‘abalados’ com a responsabilidade de se jogar em casa.
O clima melhorou. E tem tudo pra ser melhor ainda contra o
Chile. E que Deus os ilumine mais uma vez.
quarta-feira, 18 de junho de 2014
Pífio (Seleção Brasileira - Jogo 2)
Hoje o Brasil e México
(grande México), em Fortaleza (minha terra linda), foi assim, digamos, pífio. A
entrada dos jogadores, e o cântico de hino ‘no gogó’ (as mesmas coisas feitas
no jogo anterior), não adiantaram muito. Nem mesmo a entrada de Ramires, que
entrou no lugar de Givanildo (vulgo: Hulk) e poderia fazer uma melhor ou boa
diferença a seleção não deu jeito. Antes do jogo, até a geradora das imagens de
transmissão para o mundo, havia adiantado William no teste de caracteres no telão
cinco horas antes da partida (de forma errada, lógico).
Enfim, o primeiro
tempo, houve uma evolução boa na defesa e nas laterais que ambas estavam
nervosas no jogo anterior, apesar das brechas que foram deixadas para Peralta e
Cia. Scolari errou em não ter nivelado o time por completo. Scolari não
conseguiu igualar o ataque a essa boa atuação do setor central e defensivo. Difícil
de mais.
Mesmo assim, o México (grande
México) arriscou bem, explorou algumas brechas da seleção, mas mesmo assim,
deixou as suas também. O México (GRANDE México) batia – e muito – no jogo. O
Brasil ficou meio acanhado, atordoado em certa parte do jogo (não sei se pelos
três mil e tantos mexicanos que vieram ao estádio – dizem que esse numero foi
maior, mas não esta bem relatado até o momento que fechei este post). O Fred,
mais uma vez péssimo, não gostei mesmo, parecia mais um coqueiro do que um
jogador plantado na área de ataque. Mas houve uma cabeçada de Neymar pra
balançar o time. Mas mesmo assim não resolveu: zero a zero.
No segundo, foi pior.
Mesmo a seleção se impondo muito no inicio da etapa final e entrando com
Bernard substituindo Ramires, errou muito na frente, chegando a deixar levar o
México (chega dessa piada do grande México, né?) todo para sua área de defesa.
Quando Jô entrou, no lugar do coqueiro (ou centroavante – chamem-no como
quiser) Fred, deu uma ligeira rapidez (sem piadinhas, por favor) ao time. Até
chutou, mas sem sucesso. A seleção teve até mais lampejos de boas jogadas e
chutes a gol, que pararam na mais nova muralha do futebol mundial: Guilhermo
Ochoa (quase meu chara de inicio de nome). Fez defesas importantíssimas e
pontuais. Foi essencial para a seleção mexicana. Seis defesas dificílimas. Zero
a zero. Segundo jogo da copa com esse placar. O primeiro da segunda rodada com
este placar. É preciso melhorar muito. Faltou um orientador experiente, vivido,
calejado para por a seleção nos níveis, diante das constantes linhas de quatro
fechadíssimas do México. Faltou ir mais. Ir além do que era aquilo, que ontem a
seleção representou. Agora é melhorar. Ou ser esculachado o resto da vida por
essa copa perdida.
sexta-feira, 13 de junho de 2014
Emoção, sufoco e apito amigo (Seleção Brasileira – Jogo 1)
o lance mais polêmico do jogo
Enfim o dia chegou:
esse dia 12/06/2014 foi muito emocionante por tudo que ocorreu dos últimos anos
pra cá. Apesar de tanta roubalheira com essa copa linda (e inacabada – com
puxadinhos e tudo mais), o jogo de estreia realmente não deixou a desejar. E
ainda mais com o Brasil em casa. E nós, vendo tudo do nosso quintal, e sentindo
uma sensação que a maioria de todos os brasileiros nunca teve.
Antes, pensei que por
ser uma super esteia, em casa, com jogadores jovens (só haviam no gripo todo
seis jogadores que jogaram uma copa do mundo), que os primeiros quinze minutos
fossem nervosos, de passes errados, bolas mal dominadas...enfim, erros
primários, coisas que só o nervosismo faz nesses tipos de jogos. Só que eis que
surge algumas chances reais de gol da Croácia. Ai vem uma jogada pela lateral e
um toque sem querer do Marcelo, sai o primeiro gol da copa e da Croácia. O
mundo desabou no lateral da seleção. Mas mesmo assim a torcida não se abateu, e
como Scolari havia falado na sua coletiva após o jogo, o time só se reergueu
para a partida através deles. E foi. A seleção foi, martelou, levou alguns
perigos, tomou outros, e de repente, com muita persistência de Oscar, tentando,
chutando, e tirando dos croatas a bola, tocou para Neymar para chutar, meio
mascado, mas assim marcar o gol do empate. Isso deu o equilíbrio que faltava a
seleção.
E veio o segundo
tempo. Brasil melhor. E foi na mesma base do primeiro tempo, só que mais ativo
e definitivo quando as finalizações. Nessa, de tanto persistir, vem um
“pênalti”. O juizão marcou. Houve muita
reclamação dos croatas, inclusive do técnico. Houve muito choro. Mas isso não
impediu que o pênalti fosse batido por Neymar. Quase o goleiro pegando a bola,
ele faz o segundo para a seleção.
Mas mesmo assim a Croácia
ainda levava perigo, mesmo em poucas jogadas, mas objetivas e conclusivas, como
em uma que quase resulta em gol, se não fosse o arbitro marcando falta sobre
Julio Cesar. Mas depois do susto, vem o alivio, com um gol de Oscar, que era
duvida até dia desses (o que é a vida, já dizia, Zé Trindade). 3x1. Uma estréia
sofridissima em casa. Que vê o placar pensa que o Brasil deitou e rolou com a
torcida. Mas foi sufoco, emoção, e uma pitada de apito amigo. Conhecidências com 2002? Quem sabe.
quarta-feira, 11 de junho de 2014
O Mundo Esta No Brasil!
© Getty Images
As culturas misturadas ao futebol e a alegria que ele proporciona estão aqui,no semi-novo mundo.
Craques, medianos e até "anônimos" da bola estão aqui, no nosso Brasil.
Brasil esse, que mesmo com tudo isso absurdo que se vê todos os dias, vivemos futebol, jogados em quase todos os cantos e de diversas formas neste pais tão continental e imenso, e variadíssimo. De cor, de raça, crença. É isso.
Pra eles, os gringos, dou-lhes meu bem vindo, e aproveitem: isso é raro: pra vida toda!
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