quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

Não Meta seu bedelho


Num belo dia, eu acordo. E com as mais diversas mensagens.

Eu não estava num momento bom, e graças a Deus o superei.

(Mas essa me fez refletir bem)

Um "amigo" me fez uma proposta

-Olha, faz isso aqui, que dá bom. Vai lá. Faço 1,2,3,4,5 coisas e vai dá bom.

-Cara, agradeço demais, mas não viu. Obrigado.

-Mas cara, tenta. Faço A,B,C,D,E. Vai dá bom.

-Na boa, está tudo bem. Vai dá bom. Tamo junto.

Nessa, fiquei refletindo sobre a persistência. Eu entendi muito bem que ele queria me ajudar. Não era das piores condições, mas já a superei e estou caminhando, graças a Deus.

Mas pensem comigo: num momento delicado de alguém (seja lá ele qual for), é necessário mesmo eu dá uma opinião de como se deve fazer X com Y na situação da pessoa, o ficar em silencia e apoia-la somente, mesmo que você não concorde com a decisão tomada do outro (a não ser que de fato a tal decisão seja grave)?

Isso me lembro um livro que li há um bom tempo "O poder dos Quietos" da Susan Cain, que justamente fala do poder dessas pessoas, que são mais silenciosas, comedidas, e que, segundo pesquisas registradas no mesmo, tem 28% menos dopamina comparada a pessoas extrovertidas (ou seja, elas tendem a ser menos impulsivas - e mais analíticas - na hora de tomar uma decisão).

Então, a lição que ficou pra mim foi essa: fique em silencio, evite os pitacos. Estamos em um mundo que não para de falar, e seu silencio pode fazer sua palavra se valorizar (e ser usada bem - se assim o for - nos momentos mais importantes).


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