sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

14#


Um dia na rua, vi aquele corpo jogado,como um lixo,feito um nada,que parecia ser invisível no meio de tantos rejeitados.
Ninguém viu quando aquele corpo caiu,pois ele era só mais um entre muitos que esperam por sua hora.
“Um morto qualquer”,”Um bicho do mato que morreu nomeio da selva de pedra”.
Todos podia pensar assim,por que ele não era nada,mas se tivessem matado o presidente,todos teriam batido palmas e ovacionado o atirador.
Essa é só mais uma das muitas evidencias,de que ninguém ama ninguém,e que toda essa história de amor é uma farsa.
De que nós odiamos firmemente uns aos outros,sem querer tentar entender o que o outro diz.
De que somos tremendos inúteis,que não sabem viver,não sabem o que é a vida,pois parece que estamos nela só de passagem.
De que falta darmos mais valor as coisas simples,que para nós significam pouco,mas que sempre farão a diferença em nossas vidas.

sábado, 5 de janeiro de 2008

13#


É nessa guerra que eu vivo,sem saber o que fazer,ou para onde ir.
É difícil de saber,como vou sobreviver com toda essa ignorância humana,que ataca os corações serenos,como se fossem inimigos de suas almas.
Fingir que é cego no meio dessa estupidez é difícil.pois logo que você enxergar,seus olhos serão furados de forma cruel e impiedosa.
Essa Loucura assusta,atormenta e me faz sentir como eu se fosse mais um,marcado pra morrer.
A consciência já se perdeu no meio dessa indecência,que mata os homens um a um.
A paz já não é mais tão desejada,pois ficamos mal acostumados,ao ponto de ficarmos tranqüilos e brandos no meio da loucura.

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