segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

Das pessoas que julgam, mas são velhas demais

Essa semana aconteceu tal fato, dos mais interessantes, e que me fez refletir sobre mais ainda sobre o comportamento das pessoas.

Voltei por esses dias à escola para substituir minha mãe (que fora resolver algumas pendencias familiares).

Na escola, que agora estava de forma reduzida (antes até o 5o ano, e agora até o 1o ano, por conta da grande conjuntura de 2020), vi algumas caras novas e também outras um tanto conhecidas (e que, em sua maioria, eram 'gente boa').

Mas tivera alguns poucas ruins, e essas notei algo muito peculiar: elas estavam me tratando do mesmo modo do qual era há uns anos atrás.

Isso quando eu era bem iniciante nas minhas perspectivas e atuações lá dentro.

E nisso notei que como elas me julgavam, falavam muito mais delas do que de mim, por que, pensem comigo: talvez (e talvez mesmo, pois pode ser que eu esteja enganado no meu pensar), essas pessoas estão na mesma velha rotina de sempre, com as mesmas atitudes e manias (com uma mudança aqui, e outra acolá, mas nada muito destacado que possamos dizer que ela realmente mudou).

Eu mudei muito. Evolui demais (dá pra perceber pelos posts que faço aqui, e o tanto de coisas e ideias que abordo por aqui). Elas, realmente não sei tanto. Mas esse sinal, dá muito a entender, mesmo sem dizer uma palavra.

Então, o aprendizado que fica é: sempre que alguém fala de você (te julgando) ou de outrem mesmo, lembra-te: é sobre ela, não sobre você ou esse outrem.

Fiquem atentos.


quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

Não Meta seu bedelho


Num belo dia, eu acordo. E com as mais diversas mensagens.

Eu não estava num momento bom, e graças a Deus o superei.

(Mas essa me fez refletir bem)

Um "amigo" me fez uma proposta

-Olha, faz isso aqui, que dá bom. Vai lá. Faço 1,2,3,4,5 coisas e vai dá bom.

-Cara, agradeço demais, mas não viu. Obrigado.

-Mas cara, tenta. Faço A,B,C,D,E. Vai dá bom.

-Na boa, está tudo bem. Vai dá bom. Tamo junto.

Nessa, fiquei refletindo sobre a persistência. Eu entendi muito bem que ele queria me ajudar. Não era das piores condições, mas já a superei e estou caminhando, graças a Deus.

Mas pensem comigo: num momento delicado de alguém (seja lá ele qual for), é necessário mesmo eu dá uma opinião de como se deve fazer X com Y na situação da pessoa, o ficar em silencia e apoia-la somente, mesmo que você não concorde com a decisão tomada do outro (a não ser que de fato a tal decisão seja grave)?

Isso me lembro um livro que li há um bom tempo "O poder dos Quietos" da Susan Cain, que justamente fala do poder dessas pessoas, que são mais silenciosas, comedidas, e que, segundo pesquisas registradas no mesmo, tem 28% menos dopamina comparada a pessoas extrovertidas (ou seja, elas tendem a ser menos impulsivas - e mais analíticas - na hora de tomar uma decisão).

Então, a lição que ficou pra mim foi essa: fique em silencio, evite os pitacos. Estamos em um mundo que não para de falar, e seu silencio pode fazer sua palavra se valorizar (e ser usada bem - se assim o for - nos momentos mais importantes).


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