segunda-feira, 25 de maio de 2009

30#



Eu estava no sofá, sorrindo á toa,de boa,sem nenhuma preocupação que enchesse a cabeça. E derrepente,eu vi aquele absurdo sendo posto a toda fúria possível,como se fosse uma catástrofe de dimensões planetárias. Aquilo parecia ser uma bomba que tinha estourado, um vulcão em erupção,uma vida importante que tinha partido,mas só era um nada,refletido numa TV de plasma. Parecia que tudo havia acabado, que as pessoas tivessem mudado,que algo muito ruim poderia acontecer,mas só eram barulhos inúteis na tv. Eu pensei que isso fosse algo perigoso, de grande risco,mas era apenas um alguém na TV falando abobrinhas. Então, não suportei mais aquele tipo de esvaziamento intelectual que atingia minha cabeça:Desliguei a TV e fui ser feliz de uma outra forma.

domingo, 10 de maio de 2009

29#


Tem horas que bate uma tristeza tão grande,que o coração e capaz de explodir de tanto desprazer.

Quando se sente algo assim,parece que tudo ao nosso redor é uma lastima,uma dor que nos acompanha em qualquer lugar.

Ás vezes fica difícil falar, pensar,e até olhar para coisas que parecem ser comuns a um certo tempo.

Ela nos envolve, nos pega pelo coração,de um jeito tão fulminante,que parece que ele não é fortalecido pelas coisas boas,e que tem uma estrutura frágil,onde qualquer toque simples,é um choro sem fim.

A tristeza é realmente forte quando não se á um coração resistente a ela.

Tudo entra estragado, emendado,enrolado,como um nó difícil de desatar.

Mas quando ele é forte, não se sente essas dores traiçoeiras,pois por trás de um coração fortalecido,há uma pontinha de amor,que faz aquela diferença existencial na vida.

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