terça-feira, 6 de agosto de 2013

A vezes não dá pra esquecer.





Nesses dias, estava conversando com um amigo. 
Ele me falou sobre essas coisas de amor, paixão, e como elas as vezes se tornam complicadas em nossas vidas. 
O tal me disse, que ainda não esqueceu um antigo amor de uns anos atrás. Tentou alguns outros amores, ficas, e afins, mas nunca conseguiu curar a solidão daquele antigo, lá atras, que tanto o fez feliz. 
"É difícil cara, mas tem horas que pensou que vou explodir de tanta falta dela que sinto", afirmou ele.
As vezes é complicado mesmo. Nisso, perguntei a ele:
-E você já pensou em algo, tipo, se realmente você tivesse uma outra oportunidade de voltar, ou fazer tudo de novo?
-Sim, já pensei, mas não tão afundo. Isso seria me iludir de mais.
Pairando nessa questão depois dessa nossa conversa, pensei em uma coisa. Depois de algum tempo que terminei essa coisa, mostrei-o. Ele viu, e gostou.
-Eu não faria tanto quanto eu vi nisso - disse ele rindo um pouco.
Isso que mostrei a ele é uma coisa nova, bacana, e tem muito haver como coisas que amo fazer.
Em breve, boas novas. 

Um comentário:

sblogonoff café disse...

A despeito do fim enigmático do seu texto, deve ser difícil a gente não conseguir ser um software como o do Brilho Eterno de Uma Mente sem Lembranças, onde o cara deleta a mulher.
Nós não somos muito bons no desapego.
Mas as coisas todas passam, não adianta querer agarrar. Escorre entre as mãos (mesmo sem se sentir que não há tempo que volte, amor!).

Seria mais fácil se amássemos mais a nós mesmos e ficássemos bem após o luto afetivo.

Ou seria mais fácil se a gente percebesse que essa saudade é um capricho da ilusão que faz a gente sofrer e esperar só de sacanagem.

Como não é tão fácil, como não facilitamos as coisas, precisamos do tempo não pra esquecer, mas pra aprender a deixar ir e continuar sendo integral.

Porque, cara... Ninguém pode sair assim a torto e a direito levando partes importantes de nós.

Devia ter um decreto: Se você for sair da minha vida, por favor, deixe meu coração aqui comigo. Porque preciso amar de novo. E ser integral para me entregar a outro alguém.

Mas sabemos...
As coisas não são assim.

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