Essa vi no ultimo livro que li do Augusto Cury, Pais Inteligentes formam sucessores, não herdeiros.
Basicamente, ele falava sobre o comparativo entre herdeiros e sucessores.
E vemos isso nitidamente em nossa sociedade daqui do tupiniquim.
Cada dia mais, desde que quando iniciei meus trabalhos na educação, vi que muitos pais não tem sequer uma boa orientação de como educar seus filhos. E tudo muito no mundo da suposição, daquilo que eles adquiriram com seus pais, e que está sendo repassado aos seus filhos. Até aí, nenhum problema.
Mas o problema real é: vivemos outros tempos, mais acelerados, dinâmicos, e isso tudo que os pais tentam é em vão, justamente por essa alta tecnologia está nas mãos nas crianças hoje em dia (e elas conseguirem dominar isso tão bem quanto nós), e a velocidade que eles acompanham essas tecnologias. E nós adultos, não.
Sempre bato nessa tecla pelo simples fato que, de tanta desorientação e perdição dos pais nesse momento, acaba acontecendo de uma, duas coisas: ou eles orientam as crianças para um lado mais do medo, da coerção, com gritos, violência, de colocar subjeções que matam sua criatividade e outros talentos, ou deixar essa educação erroneamente nas mãos da escola.
E muitos deles, acabam migrando pra essa segunda opção (por não ter uma).
A escola, até então, sempre bem intencionada, até tenta dar um jeito, vai lá, assume isso, mesmo sabendo desse erro. Mas faz pra apaziguar, não pra piorar.
Mas por incrível que pareça: piora. E muito.
E é ai que entra o título desse post: ou educamos crianças para serem sucessoras de tudo aquilo que construímos, para que elas possam ser dar uma continuidade similar e até melhorada daquilo que deixaremos pra elas, ou formaremos essas mesmas herdeiras, mais donas de si do que nunca, um ego super inflado, gastona, maltratando um e outro, mas nunca entendendo a si e aquilo que ela tem nas mãos.
Então: que tipo de adultos queremos deixar para o nosso mundo?
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