quinta-feira, 15 de julho de 2010

#48


Correndo adentro nessa madrugada infinita, as coisas vão aparecendo, se mostrando furiosa, em luta com o ser humano.

Intima do meu eu, a madrugada vai derrubando pessoas, dilemas e outras histórias que o povo fica a contar nesse país sem nome.

Ela não silencia por completo, pois ninguém nunca sabe o que vai acontecer.

Ela parece nunca descansar, nunca dormir, nem parar um pouco sua vida bandida. Até o fim, ela será aparentemente calma, mas furiosa em seu interior infinito.

4 comentários:

CAMILA de Araujo disse...

Interessante, um conto subjetivo, que irrompe.

Carol Oliveira disse...

É, ninguém pode saber oque pode acontecer em uma madrugda, ainda mais, se essa for silênciosa.
Daí, quando o sol aparece, as paredes se estremessem e começam a pôr para fora, tudo que aconteceu na noitedia. As pessoas derrubadas, as histórias esmagadas todos agora já sabem.Foi uma madrugada tímida, se escondeuno interior de alguém e agora, o sol divulga par atodos quem.

Thaís Winck disse...

adorei o blog
já estou a seguir
ate mais
beijos

Anônimo disse...

muito bem escrito esse conto mesmo sendo bem subjetivo

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